7 de fevereiro de 2006

A Razão Muçulmana

muslimdrawings
Desde que os dinamarqueses fizeram umas caricaturas de Maomé que os muçulmanos andam armados em alarves a destruír embaixadas por todo o mundo árabe. Na Turquia, esse país a resvalar perigosamente para a União Europeia, acabaram de matar um padre à conta de uma dúzia de rabiscos nórdicos. Para um ocidental parece um bocadinho excessivo, este protesto muçulmano...
Isto leva-me a pensar na violência latente do mundo árabe, no apedrejamento de mulheres, nas execuções públicas, nas chibatadas também elas públicas. Não acho normal esta violência e não concordo que esta tenha origem na religião, ou no Corão, se quiserem. O Corão pode ser culpado de muita coisa, mas não o é da violência compulsiva do fundamentalismo islâmico. Na minha opinião o problema disto tudo é da poligamia.
Já viram bem o que aqueles gajos sofrem diariamente? Façam as contas comigo: aquela malta tem mais de uma mulher, na pior (ou melhor) das hipóteses têm duas mulheres. O mais vulgar é terem umas cinco ou seis. Estão a imaginar o que é aturar 6 mamíferos diariamente? 6 gajas a chatear-vos a cabeça diariamente, cada uma com o seu lote de filhos babosos e choramingões, e com as suas crises de TPM a PARTIR-VOS CIRURGICAMENTE A CAROLA numa base diária? Imaginem o que vocês passam diariamente e agora multipliquem por seis, ou por sete, ou por vinte! Conseguem imaginar o estado de nervos em que vocês viveriam? Qual era a maneira que vocês teriam de lidar com esta questão? É claro que tinham que saír de casa e extravasar: punham bombas à volta da cintura e iam ao centro comercial mais próximo; iam dar porrada nos vizinhos isrealitas; e em dias mais complicados É CLARO QUE SE CHATEAVAM COM A MERDA DOS CARTOONS!! Até se chateavam com a falta dos cartoons, se fosse caso disso.
Portanto antes de criticarem gratuitamente estes protestos anti-cartoon pensem no que estes desgraçados penam diariamente. Ponham-se nos sapatos deles. E depois digam-me se também não iam arrear na malta do consulado mais próximo.

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