14 de fevereiro de 2006

A Razão do Código Morse

morse

Antes dos e.mails, antes dos telemóveis, antes dos satélites, antes dos telefones fixos, e mais ou menos na altura dos sinais de fumo, houve um tipo, o Samuel, que achava que devia de haver uma maneira de se poder comunicar instantaneamente em grandes distâncias. E inventou uma coisa chamada telégrafo, que funcionava com um software chamado código Morse: uma coisa realmente básica mas igualmente eficaz que consistia em pequenos impulsos eléctricos transmitidos por fio, e que replicava o alfabeto ocidental de A a Z. Por essas e por outras é que os árabes e os orientais sempre tiveram dificuldade em comunicar-se a longas distâncias.
Atribuindo pontos e letras a palavras específicas do alfabeto, o Samuel Morse lá conseguiu que um tipo num ponto do mundo se pudesse comunicar com outro tipo no lado oposto. Estava criado o percursor dos sms.
Eu sempre achei alguma graça ao Código Morse e desconfio que no início aquilo não tivesse sido fácil para quem utilizava o sistema. Uma coisa que sempre me fez confusão é como se distinguia um ponto de um traço – dizem-me que o traço era constituído por duas batidas rápidas e um ponto por uma batida apenas, mas como distinguir os espaços entre palavras? Como é que os gajos sabiam que aquele ponto não pertencia à palavra seguinte? Ou que era apenas um ponto final? E como se punham os acentos nas palavras? Devia haver imensa confusão entre o cágado e o cagado.

1 comentário:

  1. Tu és um gajo muito do estranho. Vais lavar os cotovelos que é melhor.

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