Acho que as instruções de segurança que as hospedeiras de vôo dão antes da descolagem podiam ser melhoradas de forma significativa se fossem mais honestas e completas. Deviam incluir descrições gráficas acompanhadas por vídeos de animação e imagem real dos efeitos devastadores de um acidente aéreo no corpo humano. Deviam citar exemplos de mutilações. Deviam incluír também descrições detalhadas dos estragos provocados nos pulmões e na pele pelo fogo e pela inalação de fumo, demonstrando que sobreviver ao despenhamento de um avião, muitas vezes, não vale de muito. As pessoas merecem saber a verdade.
E que tal se os anúncios que antecedem o vôo fossem feitos numa cadência mais jovem e descontraída: «Olá. Tudo bem? É assim: estamos quase a levantar vôo, tá? Depois vamos voar uma beca e devemos chegar lá prái a meio da tarde. Pode ser? Daqui a um bocado, morfamos qualquer coisa, bebemos umas bejecas e até podemos ver um filme. Ok? Ah!... e tentem não carregar muito no botão para não nos acordarem. A não ser que aconteça uma cena altamente marada. Yá? Obrigado. Já agora, o comandante diz que é melhor fazerem aquela cena com os cintos.»
22 de janeiro de 2006
A Razão a Voar
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