O início de cada ano é profícuo em determinações. Nesta altura prometemos a nós próprios uma chusma de resoluções que queremos accionar o mais depressa possível: deixar de fumar; passar a ir ao ginásio pelo menos duas vezes por semana; comer coisas mais saudáveis; perder peso; engatar a ruiva gostosa que aparece todas as manhãs na paragem de autocarro; passar mais tempo com os filhos; pedir o divórcio; pedi-la em casamento; etc. etc. etc.
A maioria destas resoluções, quando não todas, vão caír em saco roto - e nós sabemos disso. Mas enquanto o Janeiro não chega ao fim, é olhar para nós com um ar decidido, como um rolamento a deslizar pela ladeira abaixo. Depois somos envolvidos pela realidade precária da nossa força de vontade, e pelas contingências do nosso dia a dia e vamos, paulatinamente, arranjando boas razões para adiarmos - temporariamente, claro - as nossas bem intencionadas resoluções. A todos aqueles que já fervorosamente decidiram pôr em prática uma série de decisões: boa sorte, faltam 30 dias para o fim do mês, e 364 para o fim do ano. Quem estiver a pensar na ruiva, esqueça. Essa resolução é minha e não tenciono partilhá-la com ninguém.
A maioria destas resoluções, quando não todas, vão caír em saco roto - e nós sabemos disso. Mas enquanto o Janeiro não chega ao fim, é olhar para nós com um ar decidido, como um rolamento a deslizar pela ladeira abaixo. Depois somos envolvidos pela realidade precária da nossa força de vontade, e pelas contingências do nosso dia a dia e vamos, paulatinamente, arranjando boas razões para adiarmos - temporariamente, claro - as nossas bem intencionadas resoluções. A todos aqueles que já fervorosamente decidiram pôr em prática uma série de decisões: boa sorte, faltam 30 dias para o fim do mês, e 364 para o fim do ano. Quem estiver a pensar na ruiva, esqueça. Essa resolução é minha e não tenciono partilhá-la com ninguém.
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