Estes mesitos sem escrever fizeram-me olhar para os blogs de outra maneira e de percepcionar o quão parecidos eles são com os nossos funcionários públicos.
É verdade. Mesmo que não se escreva nada neles, mesmo que não precisemos deles para nada, eles continuam aqui – firmes e hirtos numa espécie de vida suspensa, à espera que o seu autor se lembre de os actualizar ou de os apagar.
Tal qual um funcionário público a vegetar atrás de um qualquer balcão, sempre a carimbar as mesmas folhas com os mesmos carimbos, eternamente à espera da idade da reforma.
Se ao menos fossem tão fáceis de apagar como a um blog...
É verdade. Mesmo que não se escreva nada neles, mesmo que não precisemos deles para nada, eles continuam aqui – firmes e hirtos numa espécie de vida suspensa, à espera que o seu autor se lembre de os actualizar ou de os apagar.
Tal qual um funcionário público a vegetar atrás de um qualquer balcão, sempre a carimbar as mesmas folhas com os mesmos carimbos, eternamente à espera da idade da reforma.
Se ao menos fossem tão fáceis de apagar como a um blog...
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