22 de março de 2005

Razão Absoluta

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Exactamente há 100 anos atrás um jovem burocrata suíço sem habilitações universitárias que trabalhava em Berna como fiscal técnico de 3ªclasse no registo nacional de patentes publicou uma série de cinco ensaios numa revista alemã de física chamada “Annalen der Physik”. Três desses ensaios acabaram por ficar na história da física: um valeu-lhe o Prémio Nobel e explicava a natureza da luz; outro provou a existência dos átomos (coisa que não era pacífica na altura); e o terceiro ensaio mudou o mundo, pura e simplesmente.
O jovem chamava-se Albert Einstein, um alemão naturalizado suíço para escapar ao serviço militar, e o terceiro ensaio versava sobre a “electrodinâmica dos corpos em movimento”, que daria origem à teoria da relatividade, e revelava a simples e genial equação E=mc², que grosso modo nos diz que existe uma quantidade de energia contida e aprisionada em todas as coisas materiais.
Em homenagem a este rapaz, que não teve hipótese de ser objector de consciência, este blog relança em 2005 a equação de Einstein aplicada à estupidez humana, naquela que se intitula a “Teoria dos Mongos em Circulação”.
Partindo da mesma equação de Einstein (E=mc²) esta teoria demonstra que a estupidez humana é perigosamente exponencial e sem melhorias visíveis, principalmente neste pequeno país.
Entenda-se “E” como “Estupidez”, “m” como “mediocridade”, e “c²” como “cabotinice elevada à sua segunda potência”, e concluir-se-à que a crescente promoção da mediocridade praticada por cabotinos quadrados resulta num profundo estado de estupidez que nivela sempre por baixo qualquer indivíduo, actividade, profissão, investigação ou desempenho. Conclui este blog que nada disto é relativo, e que a estupidez de um povo tende a ser absoluta, como demonstrado na eleição deste mais recente desgoverno, ou nas audiências televisivas da TVI.

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