Anda por aí muita gente desencantada com a qualidade dos nossos políticos, dos seus discursos, e da sua inequívoca e manifesta mediocridade. Sinceramente não percebo a razão deste tipo de sentimento. Afinal de contas uma das principais matérias primas desta novela mexicana chamada Portugal é precisamente a mediocridade. Nunca vi nação europeia gerar tanto medíocre por metro quadrado. E pior: não conheço nenhum país que a estimule e alimente de forma tão consistentemente sistemática, a ponto de ser desviante não alinhar nesta paródia decadente. Os medíocres protegem-se uns aos outros de tudo o que cheire a competência, brilhantismo ou genialidade, e funcionam como um antibiótico intelectual: tudo o que possa perigar a sua condição de medíocre tem que ser paulatinamente erradicado. Esta patologia não é nova - o Estado Novo, por exemplo, aproveitou-se muito bem desta característica nacional e exponencializou a coisa de tal forma que o resultado é aquele que conhecemos nos dias de hoje. Pessoalmente acho que não se deve levar muito a sério aquele conselho de Cavaco Silva que "os competentes deveriam afastar os incompetentes". Acho uma má ideia. Então e depois quem é que ficaria cá para desgovernar esta província? Tenho uma solução melhor para estas aventesmas badalhocas: naturalizem-se espanhóis e vão para lá nivelar a coisa por baixo, como fazem diariamente aqui. Podem voltar cá em férias (mas só nas de carnaval, seus palhaços!).
7 de fevereiro de 2005
A Razão da Mediocridade
Anda por aí muita gente desencantada com a qualidade dos nossos políticos, dos seus discursos, e da sua inequívoca e manifesta mediocridade. Sinceramente não percebo a razão deste tipo de sentimento. Afinal de contas uma das principais matérias primas desta novela mexicana chamada Portugal é precisamente a mediocridade. Nunca vi nação europeia gerar tanto medíocre por metro quadrado. E pior: não conheço nenhum país que a estimule e alimente de forma tão consistentemente sistemática, a ponto de ser desviante não alinhar nesta paródia decadente. Os medíocres protegem-se uns aos outros de tudo o que cheire a competência, brilhantismo ou genialidade, e funcionam como um antibiótico intelectual: tudo o que possa perigar a sua condição de medíocre tem que ser paulatinamente erradicado. Esta patologia não é nova - o Estado Novo, por exemplo, aproveitou-se muito bem desta característica nacional e exponencializou a coisa de tal forma que o resultado é aquele que conhecemos nos dias de hoje. Pessoalmente acho que não se deve levar muito a sério aquele conselho de Cavaco Silva que "os competentes deveriam afastar os incompetentes". Acho uma má ideia. Então e depois quem é que ficaria cá para desgovernar esta província? Tenho uma solução melhor para estas aventesmas badalhocas: naturalizem-se espanhóis e vão para lá nivelar a coisa por baixo, como fazem diariamente aqui. Podem voltar cá em férias (mas só nas de carnaval, seus palhaços!).
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