Desde pequeno que ouvia que a esperança era a última a morrer. Nunca percebeu muito bem porquê. Pelo sim pelo não, um dia perfilou-as a todas e limpou-lhes eficazmente o sebo – uma atrás da outra. Por momentos hesitou na penúltima, mas a frase ecoava-lhe na cabeça, e acabou por deixar a Esperança para o fim. Ela quase nem sentiu (achou ele).
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