Durante muito tempo hesitei se devia falar de isso aqui neste blog. Por várias vezes comecei a rabiscar sobre isso no meu moleskine mas acabei sempre por desistir: no início, sabia muito pouco para poder escrever acerca de isso; mais tarde, houve vezes em que não me achava preparado para falar abertamente disso; e noutras vezes simplesmente não me apetecia nada pensar nisso, quanto mais escrever.
Hoje, finalmente, cheguei à conclusão que devia mesmo falar disso, até porque já pouca gente fala disso por aqui e convém que isso não caia no esquecimento geral só porque agora se fala daquilo. Não é que eu tenha alguma coisa contra aquilo: há gostos para tudo e quem se mete naquilo há-de tirar algum gozo disso. Pessoalmente acho um bocado animalesco e nojento, mas as pessoas lá sabem onde se metem. Agora aquilo não significa que simplesmente se ignore isso. Essa história de que se pode fazer aquilo desde que não se fale nisso comigo não cola, até porque antes disso não havia aquilo e as pessoas não sentiam falta nenhuma. Essa é que é essa.
«Isso é que era bom!» conhecem a expressão? Certamente que sim. Deixem-me que vos esclareça que era bom, sim senhores, e que ainda é. Digo-vos eu por experiência própria. Já aquilo não tem tanta piada. E não é por aquilo em si, que até é bonitinho e tudo, mas por tudo o que aquilo representa. Sejamos sérios, aquilo é uma verdadeira javardice. Só malta com as hormonas quimica e brutalmente alteradas é que embarca numa coisa daquelas. E não é preciso ser funcionário público para perceber que aquilo é um comportamento desviante. Até um animal de pequeno porte se incomoda com aquilo.
Termino por hoje, deixando uma mensagem de esperança e civilidade a todos os que ainda têm a ver com isso. E deixo um conselho: não se metam naquilo. Quanto mais não seja por causa disso.
25 de setembro de 2006
A Razão Disso e Daquilo
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