25 de julho de 2005

A Razão Monárquica

Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança afirmou numa recente entrevista que se sente «rei dos portugueses».
Inexplicavelmente, este pateta alegre continua a ter espaço nos media para poder presentear os seus «súbditos» com aleivosias deste tipo.
Que eu me lembre, este senhor pertence à Casa de Bragança, uma família real conhecida, entre outras coisas, por ter uns cromos difíceis:
Maria a Louca, que tinha este apelido porque via e dizia coisas inenarráveis – felizmente que na altura não existiam revistas que a entrevistassem.
João, o rei que se borrou todo e abandonou o seus país na eminência da invasão napoleónica, fugindo para o Brasil com toda a corte (cerca de um milhar de maduros), replicando do lado de lá o reino de pacotilha que tinha por cá.
Pedro, filho de João, que provocou a independência do Brasil e se autoproclamou Imperador daquelas bandas. Um gajo tão limitado intelectualmente que levou ao desespero os seus súbditos tropicais, tendo sido deposto e recambiado de volta para Portugal.
Ora se os Braganças têm na sua linhagem fracos exemplos de liderança e fartos exemplos de loucura, cobardia, incompetência, e total ausência de responsabilidade, porque raio é que eu tenho de levar ciclicamente com a gonorreia mental desta real alimária? Alguém explica ao senhor as virtudes ergonómicas de uma guilhotina?

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